Férias: É possível passear em segurança com as crianças em plena pandemia?
Mesmo que grande parte das famílias brasileiras já tenha decidido flexibilizar o isolamento social, a pandemia do novo coronavírus ainda é uma realidade em todo o planeta. A verdade é que passamos a maior parte do ano dentro de casa e as consequências do isolamento são muitas, principalmente para a saúde mental das crianças.
Logo, isso leva muitos adultos a se perguntarem se já não está na hora de lembrar os pequenos que existe uma vida do lado de fora. Ainda mais com a aproximação do verão, reabertura dos parques e chegada das férias. Porém, é preciso ponderar na hora de voltar a frequentar parquinhos, piscinas, praias, restaurantes ou até viajar.
Então como sair de casa de forma segura?
Como muitas cidades ao redor do mundo também estão no fluxo de reabertura, a organização norte-americana Texas Medical Association elaborou um gráfico ranqueando algumas atividades comuns, com base no tamanho do risco de infecção por Covid-19 que elas representam.
Para todas as atividades da lista, os médicos presumem que todos estejam usando máscaras, mantendo uma distância de pelo menos dois metros de pessoas que não são da família e lavando as mãos sempre que possível. Então as atividades receberam notas de 1 (menos arriscada) a 10 (mais arriscada) para a possibilidade de infecção enquanto realiza a atividade.
Apesar de os dados terem sido organizados de acordo com a realidade dos Estados Unidos, vale conferir esse ranking para se informar sobre quais lugares podem oferecer maior ou menor risco. Já que, mesmo que na maioria das vezes as crianças sejam assintomáticas para Covid-19, se decidir arriscar, é preciso tomar bastante cuidado.
Baixo risco
- jogar tênis
- acampar
Risco moderado baixo
- frequentar parquinhos infantis por 1 hora
- caminhar, correr ou andar de bicicleta com outras pessoas
- comer em restaurantes ao ar livre
- frequentar um hotel por dois dias
Risco moderado
- ir à praia
- ir ao shopping
- churrascos na casa de famílias amigas
- visitar idosos em suas casas
- nadar em piscina pública
Risco moderado alto
- ir aos salões de beleza e barbearias
- comer em restaurantes com salão fechado
- jogar basquete ou futebol
- viajar de avião
- ir à casamentos
- abraços e apertos de mão
Maior risco
- cinema
- igrejas
- restaurantes self-service
- parques de diversões
- estádios de futebol e grandes shows
Como vimos, na tentativa de reduzir as possibilidades de contaminação, as melhores opções envolvem lugares que sejam ao ar livre. Apesar disso, tenha ciência que estar a céu aberto pode amenizar as chances, mas não as anulam completamente. É o caso dos shoppings e praias, que aparecem na mesma categoria.
Mesmo que um shopping normalmente seja um ambiente fechado, ele costuma ser bem ventilado e espaçoso, assim permitindo manter o distanciamento social. Já uma praia, mesmo sendo um espaço aberto, pode ficar abarrotada e criar aglomerações de pessoas.
Como diminuir os riscos
Tendo a consciência de que apenas estar a céu aberto não protege completamente sua família do coronavírus, é preciso seguir as regras que vêm sendo indicadas desde o começo da pandemia. São elas: uso correto da máscara, distanciamento social e higiene constante das mãos.
Além disso, se você decidir sair de casa, observe a quantidade de pessoas no local. Se estiverem apenas você e seu filho, é tranquilo. Mas se um grupo de crianças e pais começar a se formar, fica mais difícil controlar a situação.
Então dê preferência para lugares abertos e que se tenha fácil acesso para lavar as mãos das crianças com frequência. Caso não tenha, é preciso estar com um álcool em gel por perto. Por fim, quando chegar em casa, é preciso lavar as mãos, evitar entrar com o sapato da rua e, se possível, tomar banho.
Bônus: Se você ainda não convenceu seu filho a usar máscara sem medo, confira algumas dicas que separamos!